Categoria:

Polícia Federal pode obter provas “guardadas” por Natalia

No dia 27 de julho, o denunciante deverá ser interrogado pela PF. Os contatos eletrônicos de NAF podem confirmar o possível modus operandi alegado para direcionar verbas da cultura. 

A Polícia Federal de Marília deve ter em mãos informações suficientes para investigar a ação sobre eventual fraude na distribuição de verbas federais da Lei Aldir Blanc, em Tupã (SP), em 2020, ano eleitoral.

Áudios, e-mails e textos por aplicativos podem apontar os passos policiais para atingir o objetivo final.

Parte do que há na denúncia é fruto de material fornecido pela própria ex-funcionária de confiança do prefeito Caio Aoqui (PSD), Natalia Alves Ferreira (NAF – Projetos Esportivos).

Muitos dos trabalhos feitos pela Natalia à prefeitura, entre os quais, para captar recursos estaduais e federais, bem como, os projetos para eventualmente direcioná-los para pessoas físicas e jurídicas foram usados meios eletrônicos.

Os diálogos oficiais com pastas do Estado e da União e os extraoficiais foram tratados por meio de aplicativos, e-mails, contatos telefônicos e uso de senhas funcionais do próprio prefeito e da funcionária pública municipal, a engenheira Brenda Alves.

O “arsenal” guardado pela professora de educação física – especialista em captação de recursos públicos pode ferir muita gente da administração e aqueles que eventualmente foram beneficiados.

Agentes da PF realizaram as primeiras diligências em Tupã, na terça-feira (5). Para o dia 27 de julho já há intimação para o ex-secretário de Esportes, Sanderson Ribeiro ser ouvido na ação protocolada em 26 de janeiro, sobre o famigerado “Caso Natalia”.

DESTRUIÇÃO

Assim como contou o que sabia para terceiros, a “NAF” também fez menção de destruir provas que poderiam incriminá-la. Ela reconhecia que teria feito algo errado.

Inicialmente havia sido orientada a fazer uma deleção premiada, o que em tese, aliviaria sua situação, mas recuou após a repercussão do caso.

Por outro lado, ao contar tudo o que sabia, Natalia Ferreira entregou o suposto modus operandi do esquema.

A reportagem do blog tentou através de seus interlocutores agendar uma entrevista com a profissional. Ela desejava tornar público tudo o que sabia, porém, também desistiu de fazê-lo.

O contato direto com Natalia era importante para desmistificar um conceito que ela tinha sobre a imprensa de Tupã.

Na verdade, ela “vendia” o conceito que o governo municipal lhe deixou evidenciado: de que a imprensa não teria coragem de divulgar qualquer fato que não fosse desejo do prefeito, por conta de verbas publicitárias institucionais distribuídas à mídia tupãense.

Assim como Natalia, o prefeito Caio Aoqui e os secretários acusados de calote, entre outros, envolvidos neste caso foram procurados, mas quase 4 meses depois, optaram pelo silêncio.

A única exceção foi o assessor parlamentar Helrys Balko, apontado pela denúncia, como um dos possíveis favorecidos com recursos da Lei Aldir Blanc.

– A publicação feita no Facebook, é maldosa, não condizente com a realidade, com conteúdo nitidamente com intuito de atacar a boa governança de nosso município, disse ao se referir ao denunciante.

Leia também: Conheça a mulher que coloca em xeque a administração de Caio Aoqui

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe nas redes sociais

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Artigos relacionados

Nome do Evento

Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit dolor

Nome do Evento

Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipiscing elit dolor