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Bloco dos descontentes pode criar o G7 na Câmara de Tupã e dificultar ainda mais para o GMG

ZÉ MARIA G7

LUIS ALVES G7RUDYNEI G7AMAURI G7A Câmara de Tupã volta aos trabalhos com sessões ordinárias a partir desta segunda-feira (3) e o GMG – Governo Manoel Gaspar (PMDB) poderá enfrentar uma nova realidade dentro do Legislativo tupãense. O descontentamento com a situação e a forte atuação do presidente da Câmara, Antonio Alves de Sousa, Ribeirão (PP) e sua ascensão sobre o Executivo poderão determinar mudanças comportamentais previsíveis.

RAYMUNDO G7BAGAÇO G7CAIO G7Nos bastidores surge uma sigla que no passado foi encabeçada por quatro vereadores. O Grupo de (4) quatro parlamentares – G4 que tomava suas próprias decisões. Por ironia do destino, o G4 era composto por Ribeirão, Danilo Aguillar Filho (PSB), Luis Carlos Sanches (PTB) e Augusto Fresneda Torres, Ninha (PSDB).

À época da Administração Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) numa Câmara com (9) nove parlamentares que tinha como único opositor de verdade Valdemar Manzano Moreno (PDT) as decisões das pretensões administrativas também passavam pelo crivo do G4.

A situação hoje até nisso não seria diferente do inferno astral que viveu Waldemir para as pretensões do GMG. Com a criação do G7, num Legislativo composto por 15 vereadores, muitas das decisões do Executivo obrigatoriamente teriam que ser discutidas com essa nova ala de descontentes (fotos acima). A diferença crucial é que em caso de empate o presidente pode votar e, nesse quesito, por força do poder a decisão ficaria outra vez nas mãos de Ribeirão.

O G7 e o G4:

O novo grupo que se desenha poderá ter mais situacionistas descontentes com o exarcebado poder de Ribeirão e a omissão do Executivo do que opositores. Diferente do G-4 que surgiu sob a liderança de Ribeirão, o G7 não teria um líder inicialmente, mas sim um grupo homogênio.

O Grupo teria os vereadores que atualmente estão na situação: Rudynei Monteiro (SDD-Solidariedade), José Maria de Oliveira (PROS), Caio Aoki (PSDB) e Valdir de Oliveira Mendes (PSD) e opositores: Amauri Sérgio Mortagua (PDT), Luis Alves de Souza (PC do B), e José Ricardo Raymundo (PV).

O G4 surgiu diante da necessidade que os ex-integrantes da base aliada de Waldemir tinham de se firmar como “os descontentes”. Na verdade Ribeirão, Danilo, Luis Carlos e Ninha estavam mais de olho nas eleições de 2012 e precisavam marcar pontos e demarcar território. Bingo. Deu certo! Os quatro foram reeleitos.

Os quatro também foram determinantes para petrificar o inferno astral de Waldemir que entrou para a história como o primeiro prefeito a responder a uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito após denúncias de irregularidades nas obras do Espaço das Artes. A diferença é que Waldemir estava em fim de mandato e não existia perspectiva nenhuma de que conseguiria fazer sucessor, como de fato as urnas confirmaram na vitória incontestável de MG.

Também em situação incomoda, porém em começo de Governo, MG – enfrentaria o G7 como um divisor entre o inferno e o astral. O barulho pode aumentar num ritmo alucinante desse carnaval. O “mestre sala”, Luis Alves de Souza incomoda e se portar a bandeira do G7, provocará uma dispersão sem precedentes no bloco da situação. Como visto a “folia” da situação deverá ficar ainda mais acirrada considerando que se trata de ano eleitoral. Também tem as eleições da nova mesa diretora do Legislativo para apimentar ainda mais esse ano de Copa do Mundo no Brasil. Golaço do G7.

A META DO G7

Assim como motivou os 7 países mais ricos do mundo a se unirem para discutir assuntos relevantes da seara mundial, o G7 tupãense tem a mesma pretensão, mas numa proporção de âmbito municipal. A promoção de uma influência mútua de idéias; decisões coletivas em relação aos grandes problemas tupãenses. A coincidência fica por aqui.

Enquanto a alta concentração de poder nas mãos de poucos é um problema, pois é evidente que os sete países membros do G7 tomam decisões que afetam todas as nações. Dessa forma, todos os países não membros ficam reféns das decisões tomadas pelo G7; o G7 municipal quer com o grupo inverter essa lógica e deixar de ser refém da minoria que governa Tupã.

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