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Tática Waldemir: Gaspar usa prestação de contas como pano de fundo para promover Carnaval

Discípulos o seguiram na folia, mas haverá traição no reinado de Momo.  

Com a presença de apenas (6) seis dos (15) quinze vereadores o prefeito de Tupã, Manoel Gaspar (PMDB) usou o espaço da Câmara para “promover” uma suposta prestação de contas do primeiro ano de seu Governo com objetivo na verdade de consultar seus próprios discípulos sobre a realização ou não do Carnaval 2014, denominado “Tupã Folia”.

O plenário da Câmara estava lotado assim como era na “era” Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB). A qualquer rebelião de algum parlamentar usava desse subterfúgio para intimidar o opositor. O convite feito pelo Executivo à população em geral foi ouvida apenas por ocupantes de cargo de confiança, secretários e meia dúzia de parlamentares que falaram favorável ao Carnaval. Mas, afinal, quem está contra o Carnaval? Ninguém!

Tem que ter carnaval tanto quanto tem que ter saúde, educação, esporte, infraestrutura, promoção social, entre outras ações da administração pública. O que não pode é ter vicio que deixe sob suspeita à idoneidade de um empresário de sucesso, político humilde e perspicaz, capaz de deixar outros legados. Gaspar é o prefeito eleito e não pode deixar se governar por outros. Em nome do pai, nem o filho ou bastardos.

Assim como ninguém é contra os Programas “Mais Médicos”, “Mais Remédios”, “Mais Tupã”, etc. Na realidade a “prestação de contas” foi usada como o pano de fundo para defender o “Mais Carnaval”. Como era de se esperar compareceu ao prédio da Câmara apenas quem quer carnaval. Ninguém que quer mais médico ou remédio foi reclamar ou questionar os investimentos feitos ou não no setor neste primeiro ano da Administração de Manoel Gaspar.

10 discípulos usaram a tribuna da Câmara para defender “Mais Carnaval” e nenhum levantou outra bandeira. Dois apóstolos faltaram à sessão e, existe a presunção de que ao menos um deve negar ao “mestre” antes que o galo cante três vezes e o 12º poderá ser o traidor (a). A analogia é apenas extraoficial senão o blogueiro será condenado outra vez por comparar parlamentar aos apóstolos do verdadeiro mestre, seja ele Judas ou a Pedro.

Assim como Pilatos, Manoel Gaspar jogou a folia para o “povo” decidir. “Vamos fazer uma votação. Se vocês quiserem a festa pagã ergam as mãos, caso contrário, eu lavo as lavo”, sentenciou. Com maioria no plenário, ainda que tivessem faltado (9) vereadores à audiência pública, o “povo” do imaginário popular optou pelo “pecado” e mandou para o calvário o “doente – ausente”.

CONCENTRAÇÃO

Zemanta Related Posts ThumbnailNa concentração estavam defensores da suposta prestação de contas. A maioria foi para defender o seu negócio, graças à folia e foliões de plantão. Ao final do encontro Gaspar indagou: “É isso que vocês querem?” (…) e todos ergueram os braços numa coreografia ensaiada no ritmo da bateria. “Então vamos ter o Carnaval!”, bradou o prefeito como se tivesse realizado um amplo plebiscito sobre o tema que não era o principal do ensaio do samba enredo da Festa de Momo.

Parafraseando a Folia de Santo Reis, que relembra os Reis Magos: “Salve o Rei, salve a Rainha e também a madrinha da bateria. Salve Santos Reis, Melquior, Baltazar e Gaspar. Salve, sobretudo, o dono do Executivo tupãense Manoel Gaspar”. Ele começa sentir o peso da turma que carrega às costas como lhe foi anunciado em novembro de 2012, logo após sua eleição. O peso da fantasia que carrega até a dispersão é medido pelo número de páginas de processos que responde já no primeiro ano do seu governo.

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