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Vereador viajante pode ter levado funcionária da Câmara para posse de deputados federais

Mesmo sem nada dizer para não se comprometer, o vereador viajante se compromete cada vez mais. Depois da viagem de turismo a qual levou a colega de trabalho para um “tur” na Costa brasileira, agora surgem novas informações que partem de dentro da própria “casa” acusando o parlamentar de contemplar a amiga com outras benesses.

Desta vez, pode ter havido a estrapolação do lado pessoal, numa mistura entre o legal, o imoral, quebra de decoro e, mais ainda, não seria surpresa se a prestativa assessora para assuntos aleatórios, não tenha sido privilegiada não só com antecipação de férias, viagens e ou até hospedagem com dinheiro público.

A Câmara da região de Marília fica calada diante da repercussão negativa que, aliás, coloca todos os nobres pares em situação de desconforto. O que parecia apenas um caso pessoal, ganha a cada dia contornos que vão além da imoralidade e beira a ilegalidade explicita.

Ilegalidade no abuso do poder, uso indevido de bens públicos, em benefício pessoal e de terceiros com interesses escusos também de tirar proveito do cargo público que ocupa e, com o qual, supostamente tenha também beneficiado a funcionária com cargo, ainda que tenha sido através de concurso; cursos que a habilitaram a exercer a atividade, antes mesmo do próprio certame que a aprovou com tremenda facilidade.

A se confirmar tudo isso, é a certeza absoluta da improbidade administrativa; da imoralidade e da impessoalidade. Falar da publicidade e da transparência então, nem cogitar. A relação é perigosa entre o parlamentar e a funcionária. Perigosa do ponto de vista do pessoal e do público. De repente, o pessoal é o público e o público se torna objeto de uso e abuso pessoal.

Essa estreita e promiscua relação do bem público com o pessoal começa lembrar o famigerado caso do ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e a jornalista Mônica Veloso. Logo surge na região de Marília, um lobista pagando a pensão, o carro e as supostas viagens pelo litoral nordestino e ou até internacional. Atuação de lobistas na região não é mais novidade. O “terreno fértil” foi encontrado.

O “terreno” pode ser “Fértil”, mas é perigoso e movediço. Por quê? Nessa relação, quem dá alguma coisa, também exige recompensa e, quando se faz do bem público a extensão do conforto da sua casa, pode muito bem dar o que não lhe pertence.

A propósito reveja um coloquial e oportuno comentário de Arnaldo Jabor acessando o link abaixo:

Políticos e seu ofício – RENAN CALHEIROS

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