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Irresponsável, secretário de Administração chama cargo público de “boquinha”

O secretário de Administração Willian Manfré ao fazer uso da palavra em defesa da “boquinha” pública que ocupa, foi tão infeliz quanto o concurso promovido pelo Executivo. “Cada um com seu interesse. Cada um querendo pegar uma boquinha, mas não consegue”, comentou o defensor do prefeito Waldemir Gonçalves Lopes. “Boquinha”.

Realmente só consegue a “boquinha” quem está abocanhado ao lado do Executivo. O jargão chulo usado por Manfré é também utilizado por aproveitadores e sangue sugas da administração pública, como os secretários aprovados nos últimos “concursos”. Estes não querem largar.

E exatamente por essa ambição, não querem permitir que centenas de outros cidadãos que participaram do concurso tivessem a mesma oportunidade e igualdade no processo em que mais de 1.200 pessoas participaram. A única demonstração notada foi da própria administração cerrando os dentes na defesa da imoralidade a todo custo. “Boquinha” para a sobrinha, sobrinho, afilhado, a mulher; cunhado e a “boquinha” para si próprio. E o povo? Ora o povo!

Política

Para fugir da responsabilidade da administração, Manfré como fiel capacho tentou desviar o foco e atenuou o debate travado na Câmara, como se alguém tivesse interesse político na questão. Ou seja, para ele, ninguém estaria defendendo os interesses dos cerca de 1.300 cidadãos (as) que inscreveram para um concurso fadado à imoralidade, como antecipou em 16 de maio, o vereador Valdemar Manzano Moreno (PDT).

Além de Manzano, Antonio Alves de Souza, “Ribeirão” (PP) e, agora, também Danilo Aguillar Filho (PSB) defenderam a tese de que o melhor para a administração seria cancelar o concurso. Já Manfré veio apenas ratificar a falta de compromisso desta pseuda administração.

“Quebrado”

Engana-se outra vez o secretário de Administração ao dizer de forma leviana que o Blog é a extensão de qualquer pretensão política partidária. É ludibriado pela força do Poder e equivoca-se ao acreditar que não possuo bens para eventualmente indeniza-lo, caso tenha cometido qualquer dano à imagem de quem quer que seja, diante de fato estapafurdiamente imoral.

Não aceito “boquinha” imoral na vida pública, em concurso sob suspeita de ter sido fraudado, como já há um sendo questionado na Justiça. Apesar de ser um direito adquirido de qualquer cidadão participar de um concurso, inclusive os secretários, é no mínimo imoral manobrar a legislação para facultar privilégio a homens e mulheres, ocupantes de cargo de confiança.

Entende-se por cargo de confiança não apenas o de servir ao prefeito, mas também ao cidadão a quem terá a obrigação e dever de servir-lhe, como funcionário público e não servir-se da função pública.

Exerci sim, a função de chefe da Divisão de Imprensa da Prefeitura; mas nunca fui capacho, pelego ou manobrado como cordeirinho investido em “boquinha” pública. Passado meu tempo como servidor, voltei à iniciativa privada para exercer minha profissão que me retribui com salário muito maior que o seu na “boquinha” de secretário de Administração.

Usar o cargo público, chamando-o de “boquinha” é a demonstração inequívoca da falta de respeito e consideração com a probidade administrativa. É incompatível com o cargo que ocupa. É um atentado à Administração e ao direito de fato.

Há homens que engrandecem o cargo que ocupam e há aqueles que diminuem a grandeza da tarefa que lhe é atribuída. É o caso do Manfré e cia. Pelego, como bradava a professora Carla Ortega Brandão, se referindo ao prefeito Waldemir Gonçalves Lopes, em protesto da CUT na avenida Tamoios, no início do seu mandato, antes de se tornar secretária e agora aprovada em “concurso público”.

Quanto ao meu patrimônio, ele é calcado na simplicidade, humildade e sinceridade. É “quebrado” aquele desprovido de propósitos e ideais como demonstrou o secretário Willian Manfré e aqueles que se sentem dono do cargo público e usam de subterfúgios espúrios para se manter a todo custo na “boquinha” que a capacidade lhes permite.

Ao contrário do que disseram, acima está minha cara e meu nome. Nos documentos enviados à Câmara e ao Ministério Público, também tem minha assinatura e, por conseqüência, outro patrimônio irrefutável da minha conduta de cidadão e homem público, comprometido com o fato e não com pessoas e muito menos com cargos ou qualquer “boquinha”. “Boquinha” pública é para incompetentes.

Tudo o que tenho está em meu nome e não de terceiros, nem em contrato de gaveta ou de irmãozinho; mas a geladeira você vai levar se merecer.

6 respostas

  1. Cade o Waldemir que não se manifesta em publico para se defender, quem cala, consente. Que pouca vergonha, nosso prefeito acorda de manhã e passa ólho de peroba na cara todos os dias…
    Aaaaa me ajuda aiii owwww!!!

  2. Infelizmente, caro Jota, estamos desprovidos de muitas outras coisas… Se assistiu a sessão, deve ter visto que, ao me ausentar para buscar meu filho na Faculdade (por estar o mesmo sendo ameaçado de morte também), o Sr. Lucas, oportunista, desceu a lenha em mim e em que manifestei… E tive 10 minutos, que agradeci ao Sr. Luis Carlos, mas a ‘Democracia’ teve 2 horas e meia de manifestação, com aplausos de funcionários enviados para nos pressionar… E nem ganharam horas extras pela ‘boquinha’… Abração…

  3. Tomou William Gambé?
    Até onde eu sei os documentos públicos devem ser guardados por no mínimo 5 anos, depois disso, aí sim podem ser incinerados.

    Povinho sem-vergonha.

    FORA WALDEMIR E SUA CORJA!!!

  4. Acho que o nobre secretário perdeu uma grande chance de ficar quieto. O tiro saiu pela culatra !!!
    E cadê o prefeito ?? Não é ele que gosta de tudo branco no preto? Não é o trator ?? Não vai se manifestar? Vai continuar mandando recado através de boquinhas??

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