Ele era vereador quando a proposta de reajuste salarial dos agentes políticos começou ser discutida, mas preferiu se omitir e “engoliu o barulho”. Você tem a opção de ouvir o texto
Mais uma promessa não cumprida pelo ex-vereador Paulo Henrique Andrade, o “PH” (PSDB). Nem mesmo ele compareceu à convocação que fez para “invadir” a Câmara, em sinal de protesto pelos projetos de reajuste de quase 50% nos subsídios dos agentes políticos de Tupã.
“Eles não podem fazer isso, e para isso temos que fazer barulho. Vamos lotar a Câmara Municipal, nessa segunda-feira dia 05/02. Eu vou estar lá, não podemos aceitar isso calados”, insistiu no discurso vazio. Não foi visto no plenário do Legislativo.
A maioria do público que compareceu foi prestigiar a vereadora professora Cris Vicente – Partido Comunista do Brasil (PC do B) falar sobre o curso de medicina federal que está sendo reivindicado por um grupo de cidadãos.
Alguns apoiadores de PH foram vistos, entre eles, o marido de Klio Hirano, acusada de tacar pedra na Polícia, em Brasília, defender intervenção militar com Bolsonaro e apontar fraude nas eleições de 2020. Ex- vereador que pedia intervenção federal, agora quer discutir Tupã
Pelo visto, PH percebeu que sem mandato fica difícil convencer até os mais fanáticos. Nem ele mesmo faz o que diz. Como diz o ditado popular – Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço!
Por 14 votos contra 1, a Câmara aprovou em primeira e segunda – sem discussões o reajuste para os salários dos mandatários que atuarão em 2025 – prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores.
Quando a Câmara de Tupã começou a discutir o reajuste aprovado nesta segunda-feira (5), o ex-vereador participava das reuniões. Ele teve 5 meses para contestar a proposta, até a sua cassação ser consumada na madrugada do dia 23 de setembro.
O blog havia antecipado o assunto há 10 meses, em publicação feita no dia 17 de abril – leia mais: Vereadores de Tupã discutem aumento de 50% em seus salários. Isto posto, fica caracterizado mais uma vez o oportunismo de PH. “Vai ter que engolir”.
